22 de nov. de 2009

3ª D - Trabalho Coletivo

UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO COLETIVO NA ESCOLA
Maria Aparecida da Silva


É muito comum ouvirmos na sala dos professores que nossos alunos não sabem trabalhar em grupo, evidenciando atitudes tais como: a cópia de trabalhos de colegas ou um aglomerado de
fragmentos de textos, formação de grupos em que um ou dois realizam o trabalho, enquanto outros simplesmente assinam seus nomes a fim de receber uma nota, um conceito ou simplesmente para cumprir a tarefa proposta.

Sobre este aspecto poderíamos eleger muitas questões para reflexão e intervenção, como a pesquisa, por exemplo porém, pretendo priorizar aqui uma breve reflexão sobre o trabalho coletivo na escola.
Consultando dicionários, temos definições muito claras e comuns para as palavras coletivo, equipe e grupo, vejamos algumas destas definições, segundo o dicionário LUFT:

Coletivo: adj. 1. Pertencente ou relativo a muitos, comum. 2. (gram.) Que no singular designa conjunto, coleção, grupo.

Equipe: s.f. 1. Pessoal que participa de tarefa comum.

Grupo: Sm 1. Conjunto de pessoas ou coisas formando um todo. 2. Pequena associação ou reunião de pessoas com o mesmo objetivo.


Entretanto, no contexto das relações humanas estes conceitos não são assim tão claros. Trabalhar em grupo ou coletivamente, realmente não parece tarefa fácil, afinal este procedimento não faz parte da cultura da maioria de nossas escolas e tampouco da nossa realidade político-social, vivemos numa sociedade liderada pelo neoliberalismo[1], somos “incentivados” e obrigados a competir por uma vaga de emprego, por uma vaga no hospital público, por uma vaga na escola ou na universidade pública, por um lugar na fila do banco... Em contrapartida, como o próprio capitalismo tem suas contradições, as empresas exigem dos seus funcionários que saibam, entre outras habilidades, trabalhar em equipe, enfrentar desafios e mudanças constantes, assimilando e aplicando novos métodos de trabalho.
Por conta desta tradição neoliberal, o individualismo é cada vez mais evidente em nossas atitudes, daí a necessidade de, como educadores, pararmos para refletir sobre esta questão e de maneira contextualizada. Até que ponto nós professores trabalhamos realmente em grupo ou legitimamos a idéia de que para formar um grupo basta simplesmente acrescentar nomes de pessoas a um determinado projeto? Certamente, muitos de nós já passamos por experiências enriquecedoras ou frustrantes neste sentido, seja enquanto estudantes ou enquanto profissionais.
Para que uma escola realize um trabalho em grupo, ultrapassando a interpretação equivocada de que para se formar um grupo basta agregar pessoas ou nomes a uma determinada atividade, é preciso que se construa um projeto político pedagógico consistente e real, as pessoas precisam estar inseridas neste projeto, não basta ser um documento para arquivar na escola, seu texto precisa ser construído coletivamente, ser conhecido, discutido e realimentado por todos os envolvidos no processo pedagógico e escolar, além disso, seu conteúdo compreendido, assimilado e assumido por todos deve estar permeando as atividades, as atitudes e as falas das pessoas.
Fusari[2] afirma que a realização de um trabalho coletivo não supõe apenas a existência de profissionais que atuem lado a lado numa mesma escola, mas exige educadores que tenham pontos de partida (princípios) e pontos de chegada (objetivos) comuns.
Trabalhar em grupo exige, entre outros fatores COMPARTILHAR idéias (que enriquecem muito mais se forem conflitantes, divergentes) informações, reflexões e ações; RESPEITAR e preservar a individualidade e as produções do outro, percebendo-o como ser pensante, como um sujeito único e importante para o grupo; ACOLHER o outro é fundamental para que o mesmo perceba-se / sinta-se fazendo parte deste grupo; AUTONOMIA E INICIATIVA para emitir opiniões e críticas, desde que sejam construtivas; COMPROMETIMENTO com a tarefa que o coletivo pretende dar conta, afinal não posso participar de um grupo se não me identifico com a tarefa que o mesmo se propõe a realizar; AVALIAR ações e atitudes de forma dialogada, com ética e respeito, o que também não é fácil, afinal aprendemos (erroneamente!) a interpretar e realizar crítica de modo pejorativo e depreciativo ou para atender interesses individuais ou empresarias, impedindo o outro de crescer.
Trabalhar em grupo respeitando a individualidade do outro, mediando conflitos e críticas com maturidade, afinal conflitos não devem ser abafados, mas discutidos a fim de se buscar soluções coletivamente, seja para o grupo ou para um de seus integrantes, é um grande desafio democrático que precisamos exercitar enquanto educadores, acredito que só através deste exercício poderemos compreender as atitudes e falas (ou a ausência delas) por parte de nossos alunos, diante de “trabalhos em grupo”.


“O trabalho coletivo na escola deve estar voltado para a construção de um perfil de cidadão” (Fusari), que obviamente não é neutro, mas vinculado a concepções de Educação e de Sociedade. Para tanto, é fundamental (e um grande desafio!) que nós professores nos percebamos, além dos muros da escola, como seres individuais, sim, mas integrados a uma coletividade com características sociais, políticas, econômicas e históricas comuns, capazes de enxergar a realidade, discutir, produzir, exigir e propor soluções para problemas reais da coletividade que compõe a escola e conseqüentemente, atender a individualidade



3ª D - Informática


José Armando Valente


O termo "Informática na Educação" tem assumido diversos significados dependendo da visão educacional e da condição pedagógica em que o computador é utilizado. No entanto, o MEC-PROINFO ao longo da sua história de atuação nessa área, tem muito peculiar e, portanto, merece ser explicitada.
Em linhas gerais, a Informática na Educação significa a inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades da educação. Os assuntos de uma determinada disciplina da grade curricular são desenvolvidos por intermédio do computador.
Uma vez isso posto, a primeira distinção que é necessário explicitar é que essa visão elimina o uso do computador para ensinar conteúdos de ciência da computação ou "alfabetização em informática". Nesse caso, o aluno usa o computador para adquirir conceitos computacionais, como princípios de programação e implicações sociais sociais do computador na sociedade. Essa abordagem tem sido bastante divulgada e é a solução que muitas escolas encontram para o uso do computador na educação. Para tanto, o atual currículo é incrementado com uma disciplina de "Introdução à Informática" cujo objetivo é ensinar sobre computação. Certamente isso permitirá ao aluno conhecer o computador. Porém, do ponto de vista educacional, isso não altera o modo como os conteúdos das outras disciplinas são ministrados.
Portanto, a Informática na Educação significa o desenvolvimento do conteúdo de disciplinas curriculares por intermédio do computados. Por exemplo, o conteúdo de uma determinada série pode ser desenvolvido integrando o computador aos métodos tradicionais que o professor usa. No entanto, isso pode ser feito pelo próprio professor da disciplina como por um especialista em informática cuja missão é desenvolver as atividades de uso de computador na escola. Em geral, a presença do especialista em informática tem sido adotada por escolas que deseja ter o computador implantado nas atividades educacionais mas não estão interessados em resolver as dificuldades que a inserção do computador na disciplina normalmente acarreta como a alteração do esquema de aulas, ou investir na formação dos professores das disciplinas.
A Informática na Educação que o MEC-PROINFO tem adotado enfatiza o fato de o professor da disciplina curricular tem conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alterar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador. No entanto, a atividade de uso do computador pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo instrucionista, quanto para criar condições do aluno construir seu conhecimento.
http://br.geocities.com/spereirag





3ª D - Leitura

Os alunos da 3ª adoram atividades de leitura!


ATO DE LEITURA


A leitura leva o ser humano a adquirir conhecimentos, desenvolver a capacidade de resolução de seus
próprios problemas, reestrutura conceitos e oferece possibilidades de recreação, atingindo muito mais facilmente a sua realização pessoal.

O ATO DE LER

A aprendizagem da leitura demanda um mecanismo bastante complexo, pois além de exigir base e aquisição de experiências, ainda envolve processos mecânicos, emocionais e mentais. O processo de âmbito mental apresenta quatro etapas, quase simultâneas: PERCEPÇÃO, COMPREENSÃO, REAÇÃO e INTEGRAÇÃO.

PERCEPÇÃO: reconhecimento e interpretação da palavra vista. COMPREENSÃO: etapa em que são captados o estado de espírito e as emoções do autor através da determinação dos significados das palavras dentro do contexto; depen¬de muito das experiências anteriores.

REAÇÃO: o leitor é levado a reagir às idéias e aos personagens.

INTEGRAÇÃO: as idéias expressas no texto se fundem às idéias que o indivíduo já possui. Por isso podemos dizer que ler é pensar; e que através da leitura a criança amplia seus horizontes no tempo e no espaço. É, então, um processo de reação individual, variando muito de pessoa para pessoa, uma vez que cada leitor interpreta, compreende, aceitando ou não aquilo que lê, de acordo com as experiências que possui.

OBJETIVOS DO ENSINO DA LEITURA

Ao desenvolver um programa de leitura, o professor deve atender cuidadosamente aos seguintes objetivos: desenvolver o gosto e o interesse pela leitura desenvolver habilidades de compreensão; identificar a idéia principal, perceber detalhes e pormenores antecipar conclusões fazer inferências avaliar o material, desenvolver a habilidade de saber escolher o material de leitura de acordo com o objetivo que tem em mentedesenvolver habilidades de leitura oral, usar bons padrões lingüísticos (entonação, articulação, timbre de voz), dar expressão à leitura, adaptar a velocidade da leitura ao objetivo desejado comunicar-se com um auditório, aprimorar o sentido poético através da leitura e audição de poesias ampliar o vocabulário, valorizar a leitura como instrumento de entretenimento e de aquisição de conhecimentos, desenvolver habilidades de leitura para fins de estudo e selecionar fontes de informação.

"LEITURA É A INTERPRETAÇÃO DE IDÉIAS EXPRESSAS GRAFICAMETE DE ACORDO COM A VIVÊNCIA E A AFETIVIDADE DO LEITOR''''"

(artigo retirado - adaptado - da net)

Estratégias de Educação com Google for Education

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