17 de nov. de 2010

Seis pequenos Contos Africanos

Há muito tempo, o Brasil recebeu muitos homens e mulheres que foram capturados em diversos lugares da África e escravizados. A história de seus povos, os segredos da sua religião, os modos de fazer as coisas eram contados pelos mais velhos para os mais novos; falaram de seus deuses, de seus mistérios, de sua sabedoria. E as velhas lendas continuaram a ser narradas. As seis histórias deste livro são uma amostra da sabedoria que o Brasil recebeu da África. Elas falam da criação do mundo e de alguns deuses africanos.

16 de nov. de 2010

Livro: Doce Princesa Negra

Quando a graciosidade africana toma conta de nosso imaginário sentimos a força da beleza dos povos negros. Doce Princesa Negra, sugere esta lembrança. De uma África que precisamos lembrar. A personagem entrelaça alegria e talento com a graciosa beleza esperta que encanta o leitor de todas as idades. Este é um dos títulos da série "Orgulho da Raça", dedicada ao prazer de oferecer livros que auxiliem o trabalho do educador, para a construção da identidade negra, principalmente na infância.

14 de nov. de 2010

O casamento da Princesa

Celso Sisto é escritor, ilustrador, ator, tem mais de 30 livros publicados e ainda divulga a literatura como contador de histórias, ministrando cursos, palestras, enfim, respirando literatura.

Em seu novo livro, Celso nos presenteia com uma belíssima adaptação de um conto popular originário da África Ocidental. O casamento da princesa é uma história repleta de simbologia e significados. História essa similar as que eram contadas pelos mais velhos aos mais novos. Lendas passadas de geração a geração.
Abena, a mais bela princesa da África Tropical, está finalmente apta a se casar. Com o passar dos anos, sua beleza só se fez aumentar, despertando a ternura e paixão de quem a rodeia. A notícia da singela graça da moça percorre todo o continente e logo surgem vários pretendentes. Os primeiros a disputar a mão da princesa são dois concorrentes de peso: o Fogo e a Chuva.
A Chuva, delicadamente, promete à princesa toda a vitalidade que a água proporciona: crescimento de plantações, multiplicação das colheitas… “Graças a mim, teremos sempre água pura para beber e rios cristalinos, cheinhos de peixes, onde se pode nadar e pescar” – foi a sua oferta. Diante de palavras tão musicais, a solitária Abena aceita a proposta da chuva, sem ter o conhecimento do que acontecia naquele exato instante.
O Fogo, consciente de seu poder, discursa para o pai de Abena: “Minhas chamas mantém os animais perigosos ao longe, cozinham a comida diariamente, iluminam as intermináveis noites escuras e aquecem o corpo durante o frio” – palavras fortes o suficiente para impressionar o Rei que, deslumbrado, cede a mão de sua filha.
Apaixonada pela Chuva, mas prometida para o Fogo, a princesa Abena cai em profunda tristeza e, para não ver a beleza de sua filha desaparecer, o Rei tem uma ideia. Uma disputa entre a Chuva e o Fogo encerraria o impasse. O vencedor do duelo teria a mão da princesa. A notícia sobre o maior embate já ocorrido corre pela África toda e todos (principalmente Abena) estão ansiosos para saber qual será o resultado final.
É neste tom de fábula que o autor Celso Sisto resgata a magia por trás dos contos africanos. Os guaches da ilustradora Simone Matias ajudam a dar forma aos tons quentes da África Tropical onde a obra é retratada: “Fiz pesquisas sobre o povo ashanti: vestuário, tambores, joias, trono do rei, estandartes”, diz.
Com uma história repleta de simbologia e significados, O casamento da princesa adapta para as gerações atuais a oralidade da cultura africana, repleta de deuses e mistérios, tornando-a desta forma, atemporal.

Sikilume e outros Contos Africanos

Neste livro, Júlio Emílio Braz reconta sete histórias africanas repletas de poesia, coragem, amor, superação e até mesmo terror. No primeiro conto, descobrimos como a água fez a lua e o sol morarem no céu; no segundo, vemos que uma lebre atrapalhada alterou o destino dos homens; no terceiro, sabemos o que aconteceu com a neta desobediente do chefe da tribo Ntonjane; no quarto, temos a história que dá título ao livro, o filho rejeitado que, depois de grandes conquistas, se torna o herói de sua tribo; no quinto conto, duas crianças que vivem com o avô decidem que querem conhecer os pais, mesmo sabendo que sua mãe é canibal; o sexto conto nos apresenta a história de uma mulher que não é amada pelo marido porque não tem filhos, até que, magicamente, ela se torna mãe e muda a sua história; por fim, temos a história de uma mãe que enfrentou um terrível monstro para salvar seus filhos e, assim, acabou por salvar muitas outras pessoas que, unidas, formaram uma das maiores nações do mundo. As ilustrações de Luciana Justiniani são as primeiras que ela criou para um livro infantil, e foram feitas em Moçambique, onde ela mora.

Estratégias de Educação com Google for Education

Para escolas e comunidades afetadas por fechamento recente, há uma necessidade imediata de planejar e se comunicar com professores, pais e ...